Estágio “Amizade Colorida” - Nenhum dos dois sabe se está namorando. Ele diz pros amigos que não, mas acha que sim. Ela diz pras amigas que sim, mas acha que não.
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Estágio “Escapadinha” - A qualquer hora do dia os dois dão um jeito de se encontrar. No começo deste estágio, o cara mata a aula de inglês pra ficar com a garota. No deplorável final desse estágio, o cara já está matando o futebol de quarta-feira pra ficar com a garota.
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Estágio “De mão dada” - Ela não aceita o futebol de quarta-feira. Ao invés disso, inscreveu vocês dois em uma aula de Pilates, “pra melhorar a postura”. Nenhum dos seus amigos presta. Está implícito que no sábado a noite vocês TEM que sair juntos.
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Estágio “Namorido” - Vocês estão morando juntos. Você tem que conhecer os namorados das amigas dela. Você acha os namorados das amigas dela muito gays. Ela te chama de “namorido” sabendo que você não quer casar no momento. Vergonha dela.
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Estágio “Li esse texto e resolvi ser solteiro” - Ah, o doce suspiro da solteirice novamente. Você e seus amigos bebendo, olhando as menininhas passando na rua, marcando encontros até com a caixa do supermercado. De vez em quando tem surpresas pela manhã, os amigos resolveram todos namorar, você está sábado a noite sozinho vendo Supercine, decide que a ex-namorada era a mulher da sua vida.
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Estágio “Homem Rastejante” - Você faz um outdoor escrito “Volta, Carolina”. Você manda 37 sms por semana pra menina e garante que não vai cometer os mesmos erros. Você perde o respeito dela, dos amigos e da família. Ela já tem uma amizade colorida com um garoto da academia.
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Retirado do Blog: Cala a Boca Piangers!
segunda-feira, 14 de junho de 2010
quarta-feira, 9 de junho de 2010
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Pensamentos!
Sigo preferindo a mentira contínua da minha imaginação, leve e feliz à cruel inércia da realidade dura, fugaz e deprimente.
quarta-feira, 2 de junho de 2010
A arte do flerte
Esse era o tema que mais apetecia a Mateus: relacionamentos. O porque, nem ele sabia. Não era por experiência própria, com certeza. Mateus não namorara mais que três mulheres ao longo de seus 23 anos, e suas relações passaram longe da perfeição. Era um cara normal, com estilo normal, beleza normal. Por algum místico motivo, entendia de relacionamentos. Sabia dar conselhos a ambos os sexos, como agir no início do namoro, como ter a moça desejada aos seus pés, e até, como terminar sutilmente o namoro, fazendo a ex nunca deixá-lo completamente.
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Contudo, o que mais lhe agradava era o flertar. Considerava isso uma arte a ser apreciada. O ato de flertar mistura paixão e guerra, ataque e defesa, é uma agressão comedida ao mesmo tempo que um carinho malicioso. Nesse jogo, perde pontos quem se expõe demasiadamente, igualmente àquele que se retrai em excesso. Flerte é dúvida. Não se pode ser direto e objetivo no flerte. Como diz a música do Lulu Santos: "Deixo assim ficar subentendido...". Essa é a graça! Tudo fica subentendido, todos os elogios estão em entrelinhas. Cada palavra dita tem um segundo significado e deixa o ouvinte, no mínimo, instigado.
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Terminada a “caça”, com o tão idealizado beijo, cabe ao casal decidir passar para a próxima fase e aposentar-se na jogatina, ou parar por aí e iniciar um novo jogo. Mateus, sempre preferiu a segunda opção. Era um jogador nato e não podia desperdiçar seu talento. Afinal, o que realmente move a paixão é o flerte, é o novo, é essa espetacular arte (da guerra). E Mateus, nesse caso, é um incontestável sábio.
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