I Ped 4, 8-11
Existe alguns trechos de uma música que cantamos que descrevem bem esse fim de semana (25 e 26/07): “Bençãos são derramadas a cada instante ... Deus quer quebrar as barreiras, romper as correntes. Quer libertar e curar todo aquele que crê.” Antes de descrever o que aconteceu no reencontro, é necessário lembrar a imensa graça que é retirar-se. O próprio Jesus costumava fazer retiros, sempre se recolhia ao alto de uma montanha ou ao deserto para refletir e conversar com o Pai. Esses momentos de parar, pensar e repensar são indispensáveis para qualquer grupo da Igreja (que bom seria se TODAS as pessoas pudessem vivê-lo). Agora sim, o reencontro em si. Para não entregar o cronograma para aqueles que ainda não podem participar do reencontro (como o pré, por exemplo), vou apenas citar partes e frases que marcaram esses dois dias inigualáveis.
Sábado, inicio do dia (muito frio, só para constar), “Confissão”. Chegar em um retiro e ser instigado à reconciliação, e mais que isso, ter a oportunidade de receber esse sacramento é o início perfeito e um presságio das diversas bençãos que seriam derramadas. A frase marcante: “Eclesia semper reformanda” – Igreja sempre reformando-se. Após uma bem bolada reflexão, fomos lembrados de duas coisas fundamentais para nós cristãos, Fé e conversão (Hb 11, 1), mensagem: “Conversão é uma luta DIÁRIA”. “Rodão”, feed back geral do grupo e de cada departamento particularmente (lembre-se: parar, pensar e repensar). Logo após, fomos lembrados e por que não dizer, reacendidos com: “A missão do cristão”, momento animado e animador pois tocou nos pontos que tanto nos pertencem que são evangelização e motivação. Chegando o fim do dia, nos desfizemos de nossos desvalores e afirmamos perante o grupo nossos propósitos para o segundo semestre (isso lembra-me outra música: “...Quero ser de Deus, a Ele quero servir. Não importa mais o que passou, tenho como lixo o que pra trás ficou...”), nesse momento a chama de muitos jovens desanimados ou desiludidos por diversas tribulações incendiou novamente os corações. Segundo dia, mais graças. Devemos dar “Testemunho cristão” usando como exemplo São Paulo e sua história de conversão. Paulo, que antes se chamara Saulo, era o maior perseguidor de cristãos na Roma antiga. Até que um dia ele caiu por terra, ficou cego para as coisas do mundo, converteu-se e passou a testemunhar através de atos e palavras a vida de Cristo. A próxima marca é na verdade um questionamento: “Se hoje eu não fosse cristão, o que mudaria em minha vida?” (Forte pergunta que calou fundo em muitos corações). Para encerrar, a parte que mais me tocou. Cada comunidade se refez, nasceu de novo, pediu perdão, traçou objetivos, levantou-se e finalmente lançou-se, como um barco, para águas mais profundas. Perguntei para algumas pessoas qual o momento que mais gostaram do reencontro, e a todos, sem exceção, citaram um momento mais a atividade em comunidades. E acho que não poderia ser diferente, frase marcante: “As comunidades são a alma do CLJ” (Diretrizes e bases do CLJ) e ao término, adoramos em espírito e verdade, o grupo todo unido como uma comunidade só, como irmãos em Cristo que somos, sem diferença alguma e cientes de nossa missão. Devo ressaltar que todos os momentos conduzidos pelo ministério Luz das Nações (que visivelmente deixaram-se conduzir o retiro inteiro pelo Espírito Santo) foram únicos (última citação musical: “Solte o cabo da Nau”).
Independente do cronograma seguido, o que realmente importa é que todos que estavam lá em verdade sentiram e transmitiram um Amor que há muito nosso grupo esquecera. Os palestrantes e os músicos, juntamente com o pequeno secretariado que confabulou todo o retiro, estão de parabéns por simplismente serem canais da graça de Deus, mas mais que isso, aqueles que participaram do retiro conseguiram entregar-se e viver momentos singulares. Deixar o homem velho para trás e buscar a vida nova que só Cristo é capaz de proporcionar.
SHALOM