quinta-feira, 29 de outubro de 2009

A morena - 4º capítulo

A enquete sobre a continuação ou não das histórias folhetinescas da Morena foi um sucesso (não pelos comentários do blog, infelizmente). Muitos fiéis leitores deste humilde blog pediram que eu continuasse a escrevê-la e descrevê-la (se é que me entendem). Pois bem, deleitem-se com os próximos capítulos...
...
Confiança é a palavra chave!Existem algumas regras nos relacionamentos entre homens e mulheres, não relacionamentos já firmados, mas sim relações a serem iniciados. Uma das regras é que você nunca pode parecer desesperado para sair com alguém, isso assusta a outra pessoa; outra regra é que sempre -repare na palavra SEMPRE- que você está empenhado na árdua busca por envolver-se, ninguém que lhe interesse aparecerá em sua vida. Todavia quando você parar de buscar, ou começar a envolver-se com outrém, alguém virá para testar sua relação. Mas isso já foi tema de outro texto deste blog. Esse é o quarto capítulo de “A morena”, e você deve estar pensando que decidi investir naquela perfeição já comprometida. Está enganado, mas não totalmente. Contudo, iniciei o texto com a frase “confiança é a palavra chave”, e essa é uma verdade que você deve levar seriamente, porém, jamais confunda confiança com soberba, ou falta de humildade. A confiança é extremamente positiva em todos os aspectos de sua vida, já a soberba é negativíssima. Confiança é algo ligado só a você e não precisa ser explicitado aos demais, quem se expõe demonstrando achar-se bom é o soberbo, e por isso é mal visto. Sua autoestima, caso esteja alta, contagiará as pessoas ao seu redor naturalmente. Vou parar por aqui antes que isso se torne um texto de autoajuda. Pois bem, nesse momento estou confiante e decidi não demonstrar meu apreço pela diva inspiradora de minhas palavras e diversos pensamentos. Nenhuma mulher deve ser superestimada antes do envolvimento, nenhuma. Nem a morena. Passemos à prática. Antes da infeliz descoberta sobre o compromisso, eu tentava de forma não extravagante, demonstrar à morena que me interessava por ela. Depois de um tempo notei que ela começou, também não de forma extravagante, a evitar me olhar ou cumprimentar. Então, ontem decidi não encará-la, nem cumprimentá-la no momento em que ficamos frente a frente. Incrível, entrei em minha sala e ela ficou me olhando, sem entender ao certo o que acontecera. Afinal, por que uma mulher como ela deixara de atrair um homem? Talvez essa e outras questões inquietavam-na.
No dia seguinte, quando cheguei, ela fez questão de falar em alto e bom som
- Oi.
- Oi, tudo bem?- Respondi.
Logo em seguida, sem esperar a resposta, entrei em minha sala. Comecei a trabalhar e decidi deixar a porta aberta. Foi então que percebi, a morena deslumbrante como sempre passou e ficou me olhando, me fitou como se quisesse me decifrar. Gostei. Alguns minutos depois eu estava parado em pé quando a avistei, dessa vez parada na porta a me observar. Quando ela percebeu que eu reparei, voltou a andar como se nada tivesse acontecido. Foi melhor do que qualquer “bom dia” na cafeteria ou olhadas rápidas com o canto de olho.
Quer saber o que aconteceu depois?
Breve, no próximo episódio de “A morena”.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

A morena – 3º e último capítulo?

Ela veio em minha direção, parou perante minha trêmula pessoa e disse:
- E aí! Tudo bem?

Nesse exato momento uma inexplicável força e uma confiança absoluta me dominaram, respondi:
- Olá! Tudo bem sim, melhor agora. E contigo, tudo certo?

Ela reagiu com um sorriso que misturava timidez e malícia.
- Comigo tudo ótimo. Eu tava reparando, acho que nós trabalhamos exatamente os mesmos horários não é? Que coincidência.
- É, feliz coincidência! Sempre te vejo chegando ou indo embora.

Sorrimos. Era nossa primeira conversa de verdade e já começara bem. Muito bem. Ela disse:
- Então, eu preciso voltar para minha sala.

Reuni uma coragem que eu mesmo desconhecera até o momento e falei:
- Espera! Já que agente sai na mesma hora, será que tu não quer sair daqui, comer alguma coisa, talvez pegar um cinema?

Ela abriu o mais lindo de todos os sorrisos, ficou vermelha, corada, respirou fundo e...

e...

e...

Meu despertador tocou e acordei do belo devaneio que o sono me proporcionou.

Caros leitores! Talvez este seja o último capítulo da saga “A morena”. Não que ela tenha perdido toda graça, encanto, magia e etc. Não. Na verdade hoje a avistei novamente e ela estava mais deslumbrante do que nunca. Saia preta justa e uma camisa branca de botões, os quais proporcionavam-lhe um generoso (mas não vulgar) decote. Ai, essa morena! Todavia eu fui muito ingênuo ao pensar que um ser tão abundante em beleza estaria “disponível”. Um amigo me alertou que ela tem namorado. Como não imaginei antes que era comprometida? Que notícia ruim. E é totalmente contra meus princípios investir em uma mulher comprometida, na verdade acho que é contra o código mundial dos homens. Não, na verdade não é, mas deveria ser. O que vocês, estimados leitores fariam? Já tomei minha decisão de não tentar nenhuma aproximação maliciosa da morena, mas talvez como amigo...

Independente de ser o último capítulo ou não, a morena continua ali, no fim do corredor, passando vez ou outra por mim com aquele singelo sorriso e me embriagando com seu perfume. Fazendo-me esquecer onde estou para que aquele momento seja voltado a ela, a apreciação de uma musa que me inspira...

Por isso, não sei se esse é o ou não o último capítulo. Dêem sua sugestão nos comentários.


The end???

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Pensamentos

Quando alguém lhe apunhalar pelas costas você tem duas escolhas. Apunhalá-lo igualmente para que ambos fiquem feridos, ou retirar a adaga de suas costas, deixando assim cicatrizar e largá-la, embanhada em sangue, na frente de seu inimigo, fazendo assim com que ele nunca esqueça de sua superioridade. Mais cedo ou mais tarde seu ferimento vai sarar. Pode durar dias, meses ou até anos, mas você ficará curado. E com as mãos limpas. Pois a vingança nada mais é que igualar-se ao medíocre.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Teste

Tente fazer o teste sem olhar
as respostas que estão logo em seguida...





...








Ilusionismo



Imagem que se mexe!



sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Pensamentos

O grande erro dos seres humanos é olhar primeiro para si e competir para ver quem é o mais "desgraçado". Não conseguimos visualizar que a pessoa ao nosso lado pode estar passando por um problema tão grande quanto o nosso. Em suma, o problema da atualidade é o EGOÍSMO!

Mulheres x Mulheres

Mulher, um ser absurdamente complexo, indecifrável em sua totalidade, decididamente indecisa, bipolar (no mínimo uma semana por mês) e ao mesmo tempo majestosa. Caros leitores machos, sei que vocês concordarão plenamente comigo neste texto. Caras leitoras fêmeas, sei que vocês dividir-se-ão em relação ao mesmo (o que comprova a primeira frase desse texto).

Todos sabem que o sexo frágil compete entre si em tempo integral, um claro exemplo são as festas. Nenhuma mulher se arruma para a festa pensando em atrair olhares masculinos, ou para sentir-se bem consigo mesma, não mesmo. Quando uma mulher se arruma seu subconsciente confabula:
- Tenho que estar mais bonita, dominante e atraente que as outras.

Sim, esse é o verdadeiro motivo dos homens esperarem horas para que elas se arrumem. Mas esse não é o tema central acerca do qual versarei. O tema principal é “as mulheres preferem homens comprometidos”. Pasmem. A partir disso poderíamos pensar:
- Claro, se o cara é comprometido é sinal de que ele é um “bom partido”, ou seja, é um homem que presta (grande mentira, se fosse assim não existiria traição, mas isso é assunto para outro texto).
Pensamento deveras equivocado. Isso também faz parte da competição mundial entre mulheres. Hoje em dia é muito comum que casais de namorados usem uma aliança de prata como símbolo da união. Essa bela jóia (ou bijuteria) é a responsável por mais da metade das separações. Conheço um cara que durante muito, mas MUITO tempo permaneceu solteiro, mais do que isso, solitário. Todas as moças o consideravam um bom amigo, mas não maliciavam nada em relação a ele. Até que um dia, ele arrumou uma namorada. Ele continuava sendo o mesmo cara, não mudara físico, jeito de ser, nada, porem, colocara uma aliança de prata no anelar. Nesse instante, uma das “amigas” começou a percebê-lo de forma diferente. Impressionante. Detalhe, essa “amiga” era comprometida com um terceiro. O relacionamento do cara não deu certo e ele voltou a vida de solteiro (e ao estar solteiro chegou a se envolver uma ou duas vezes com a amiga (comprometida) que tanto investira nele). O que aconteceu nesse momento? As mulheres desapareceram novamente. Juro, essa história é verídica. Hoje esse cara tem outra namorada e adivinhem... Outra garota dá em cima dele. Desculpem a redundância, mas é impressionante. Uma mulher não pode saber que outra está vencendo a competição. Isso é um ultraje. Só para deixar claro, o cara da história é um rapaz muito fiel, por isso não se envolveu em nenhum relacionamento extra-namoro. Então, estimado leitor macho, se você está a procura de um relacionamento, coloque uma aliança no dedo. Mulheres, mulheres, será que algum dia alguém as desvendará? Creio que não.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

A morena – 2º capítulo

Naquele momento o dia se transformou!
Como você espera que seja sua quinta-feira? Monótona, não é? Bom, geralmente a minha é.Mas dessa vez (no caso, hoje) foi diferente, foi melhor. Ela apareceu logo após a curva do corredor e...

Que quinta-feira maravilhosa! Dormi mal, acordei às 7h com sono, o ônibus atrasou e antes que eu chegasse ao meu trabalho a chuva engrossou. Até esse momento não tinha me dado conta, como uma palavra ou uma “visão” podem mudar nosso dia, para ambos os lados.Estagiário que não faz ou tem de buscar café, não é estagiário, convenhamos. Fui buscar o café e quando cheguei à fonte donde provem a energia de muitos trabalhadores (inclusive esse que vos escreve), me dei por conta que havia esquecido o recipiente do açúcar.
Meu monólogo interno:

- P.. que pariu! Vou te de subir essa escadaria, largar o café, pegar o treco do açúcar, voltar aqui para então subir novamente essa escadaria. P... que pariu.

Pois bem, estava eu confabulando com meus botões, distraído quando de repente, ao fazer a curva do corredor a avistei, tão próxima, resplandecente. Vestia branco, uma blusa branca que cobria a pélvis, uma calça preta justa e sapatilha delicada. Esplendorosa, linda, e todos os adjetivos já citados no primeiro episódio. Ela me fitou, sorriu e disse:

- Bom dia!

Meu monólogo interno:
- Ai!

Respondi sorrindo:
- Oi!

Ela passou por mim e seguiu. Pronto. Nesse momento o dia se transformou, esqueci chuva, café, atraso, escadaria e tudo mais. Impressionante. Que bela quinta-feira, sei que será um ótimo dia, mesmo que recém sejam 9h45!



. Não deixe de conferir o 3º capítulo, em breve!